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O consumo de líquidos durante as refeições é comum entre os brasileiros. Refrigerantes, sucos e até mesmo vinho estão presentes nas principais refeições do dia a dia. Contudo, esse não é um hábito saudável e apesar de parecer inofensivo, algumas consequências podem surgir desse costume.

Quando comemos, nossa mastigação transforma o alimento em um bolo alimentar. Para essa massa ser digerida, nosso estômago produz ácidos e enzimas que irão quebra-la. Acontece que, ao ingerir líquidos junto da refeição, as enzimas e ácidos estomacais acabam se diluindo, diminuindo assim sua eficiência no processo.

Os resultados dessa prática são danosos por algumas questões. Primeiramente, com a concentração menor de ácidos, a quebra dos nutrientes demora mais a acontecer, forçando nosso corpo a produzir mais dessas substâncias e atrasando a passagem do bolo alimentar do estômago para o intestino. Isso gera um aumento na produção de gases, a sensação de estômago muito cheio e pode resultar em lesões estomacais, pois o órgão acaba produzindo mais ácido do que seria necessário. Além disso, a digestão prejudicada faz com que a absorção de nutrientes seja muito menor, principalmente dos micronutrientes, como as vitaminas e minerais.

Outro problema é o aumento de calorias na refeição. Além de dificultarem a captura dos nutrientes, muitas das bebidas que acompanham refeições são carregadas de açucares, favorecendo não só o ganho de peso, mas doenças como a diabetes.

O recomendado é evitar as bebidas 40 minutos antes e uma hora e meia depois da refeição. Mas se mesmo depois dessas informações, você não conseguir fazer suas refeições sem líquidos, consuma apenas quantidades mínimas de água, não ultrapassando 200 ml.

Foto: Pexels

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